segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Serotonina

Às vezes, a gente tenta achar explicações para coisas que sentimos e que não conseguimos entender... Eu tenho pensado bastante nisso nessa última semana. Tenho me perguntado se eu estou sob algum efeito de choque, se estou anestesiada pelo meu “café da manhã”, ou se simplesmente eu sou mais forte do que eu imaginava.
Biologicamente pensando, eu imaginei como o organismo humano recebe e reage aos momentos de mal-estar, tristeza, angústia... É cientificamente comprovado que é a queda da produção de serotonina (entre outras causas), que provoca essas sensações.
O que acontece comigo, é que eu estimulo a produção da minha serotonina que estava baixa, com remédio e a nítida sensação que eu tenho é que, toda vez que esse remédio identifica um pensamento “x” no meu cérebro que possa me causar esses desconfortos, ele faz jorrar serotonina, bloqueando essas sensações. Se for isso mesmo, é genial!
Este deve ser, mais ou menos, o mesmo princípio de você deixar de gostar de alguém. Enquanto aquela pessoa está te causando bem estar, te estimulando a produzir “a substância do bom humor”, você a quer cada vez mais, porque te dá prazer. A partir do momento que esta mesma pessoa passa a te causar dor, uma sucessão de mal-estares, o seu cérebro associa, automaticamente, esta pessoa a um sentimento que causa sofrimento e como defesa, ele quer que você esqueça dessa “lembrança” para equilibrar novamente a sua produção de serotonina.
Não sei se faz sentido, mas eu acho que o meu organismo reage assim. Pode ser ainda melhor que isso! De repente, eu sou uma pessoa forte e só esteja me dando conta disso num momento no qual a única pessoa que pode me ajudar sou eu mesma!

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